História

O Toninhas do Brasil é referência no Brasil e no mundo quando o assunto é pesquisa e conservação de pequenos cetáceos, especialmente a toninha, destacando-se também nas ações de sensibilização ambiental.

Desenvolve ações de forma articulada com várias instituições nacionais e internacionais, fortalecendo as parcerias para o trabalho em rede.

Primeira logomarca criada em 2011

Nova marca criada em 2022

As pesquisas com toninhas em Santa Catarina iniciaram na década de 1980, com o registro de animais mortos nas praias feito pelo Laboratório de Mamíferos Aquáticos da Universidade Federal de Santa Catarina (LAMAQ/UFSC). Mas foi em 1994 que a então estudante de biologia Marta Cremer deu os primeiros passos na pesquisa ecológica sobre a espécie, trabalhando junto a pescadores artesanais do Farol de Santa Marta, em Laguna (SC).

A pesquisa ecológica sobre toninhas em Santa Catarina iniciou em 1994, quando a então estudante de biologia Marta Cremer iniciou um projeto junto a pescadores artesanais do Farol de Santa Marta, em Laguna.

Em 1996, já no litoral norte catarinense, Marta fez o primeiro registro das toninhas da Baía Babitonga. Algo considerado improvável na época, pois acreditava-se que a espécie ocorria somente em águas costeiras de mar aberto. A descoberta não mudou muito este cenário, pois até hoje a ocorrência de toninhas em baías e estuários é considerado raro. As toninhas da Babitonga vem sendo estudadas desde então, confirmando-se como uma população residente, considerada como um estoque diferenciado de todas as demais. A Babitonga passou a ser uma vitrine para as toninhas, cujas imagens eram raras até então, e também um laboratório natural para o desenvolvimento de várias pesquisas, que têm contribuído imensamente para o conhecimento da espécie.

A partir do ano 2000, quando Marta ingressou como professora da UNIVILLE, a pesquisa sobre os cetáceos da Baía Babitonga se consolidou como um projeto institucional. Em 2011, o Projeto Toninhas foi contemplado pela primeira vez com o patrocínio da Petrobras, o que possibilitou um grande avanço nas ações de pesquisa e educação ambiental. Desde então, o Projeto vem se dedicando a pesquisas que envolvem vários aspectos relacionados à ecologia da espécie, a um intenso trabalho de educação ambiental, buscando a articulação com diferentes setores da sociedade e o desenvolvimento de uma comunicação estratégica, que aproxime a sociedade da conservação marinha. 

Nos últimos anos o projeto vem ampliando sua área de atuação, buscando contribuir com a conservação da toninha em diferentes regiões de ocorrência da espécie, e está presente também em São Paulo e Paraná, por meio da parceria com instituições locais.

Atualmente, o Projeto direciona também seus esforços na busca por soluções para reduzir a mortalidade das toninhas decorrente das capturas acidentais na pesca.

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